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Quando os chamados não foram escolhidos

“Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.”


Quanto tinha 18 anos me alistei no exercito e assim como eu milhares de jovens fizeram o mesmo, muitos foram chamados, mas poucos foram escolhidos para permanecerem nas fileiras de exercito.

A cada dia que passa a vivência com irmãos na fé e com o conhecimento da verdade tenho a certeza que para estarmos entre os poucos escolhidos, não basta apenas estarmos arrolados no hall de membro de uma igreja e contribuirmos financeiramente. Não basta apenas decorar versículos bíblicos, o Senhor requer muito mais que isso, é indispensável que a mensagem da cruz entre em nossos corações e venha gerar o arrependimento, conversão, fé e o compromisso com verdade expressa no evangelho de Cristo.

A bíblia precisa ser examinada e não interpretada ao bel prazer teológico de cada um.
A verdade está contida nela e não na mente teológica de cada um.
A verdade precisa seguir o seguinte caminho, da bíblia para a mente e não da mente para a bíblia.

A cada dia cresce o número de pastores, obreiros e outros títulos nas igrejas e é exatamente neste ponto que desejo levá-lo ao raciocínio lógico e a razão simples.

Farei uso de uma exegese forçada usando um texto fora do contexto, mas se para ser entendido por alguns que preferem a verdade de um versículo a realidade de um contexto, farei como Davi. Vou fingir-me de louco para não ser morto, ou melhor vou usar o linguajar da maioria.

No Evangelho de Mateus capítulo 22, versículo 14, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos fariseus: Muitos são chamados, mas poucos, escolhidos.

Quantos têm sido chamados por homens, por simpatia, amizade, bons serviços prestados ou eloquência.

Nos dias atuais vejo muitos denominados que não fazem e os que fazem no anonimato em meio às igrejas de Cristo.
Os púlpitos estão cheios de títulos, mas a Obra sofre por faltarem os escolhidos verdadeiramente por Elohim (Deus).

Os que precisam ser exemplos de abnegação são os que desanimam a muitos pela falta de empenho na Obra, claro que existem exceções a está regra, se é que existe regra, muitos homens de valor chamados por Elohim (Deus) estão no ministério fazendo a Obra, mas alguns, ou a maioria são nuvens sem chuva carregadas de trovões que apenas fazem barulho, mas não fazem o que prometem regar o povo com a verdade vivida e não apenas falada.

Homens antiéticos, cheio de si, sabedores de cartilhas do que é certo e errado para os outros, mas que não são impactados pelas verdades que pregam, não façam isso, e ele faz com a cara mais deslavadas possíveis.

Muitos são chamados por homens ou alcançam os méritos usando da má-fé na intenção pura de se exaltarem e fazerem parte do meio, querendo ser um dos chamados, mas nunca foram escolhidos.

Parecem evangélicos, cantam hinos de evangélicos, lêem a mesma bíblia dos evangélicos, freguentam as mesmas igrejas dos evangélicos, mas não são evangélicos.
Crêem, são batizados, mas estão aguardando como uma cobra pronta para dar o bote no que eles realmente desejam, cito o caso de Simão o mágico, “Se saiu do nosso meio é porque nunca foi um de nós”.

Muitos em nosso meio são joios, mas é necessário que seja assim, para que aprendamos a exercitar o amor e a advertência de Jesus “Vigiai”.

O Espírito Santo disse: Separem para mim Barnabé e Saulo a fim de fazerem o trabalho para qual tenho chamado. Atos 13:2, NTLH.

Estes foram chamados e escolhidos, e você?

Ter o título não significar ter autoridade.

Para dar base a minha frase vou refrescar algumas memórias com o caso do rei Saul e do pastor de ovelhas chamado Davi.
O Rei Saul era Rei escolhido pelos homens, mas foi a Davi que Elohim (Deus) escolheu Samuel até tentou chamar outro, mas Elohim (Deus) foi enfático em demonstrar a Samuel o quão enganoso é o coração do homem.

Saul tinha o título, mas Davi tiinha autoridade dada por Elohim (Deus), louvado seja Elohim (Deus).

O Escolhido e o chamado

O escolhido é escolhido, mas o chamado é apenas um chamado, assim que terminar o serviço o chamado acaba, assim como foi com Saul.
Saul foi chamado para uma missão, mas Davi foi escolhido.
O escolhido é fiel até a morte, o chamado apenas conclui o seu chamado.

No meio evangélico a maioria diz ter um chamado e eu acredito, Elohim (Deus) utiliza o que quer para que a Obra seja realizada, mas os escolhidos sempre serão escolhidos.

O chamado é incluído para realizar algo, mas com tempo determinado para terminar, após, concluir o que Elohim (Deus) desejar.

O escolhido como o nome já diz precisa ser escolhido, não pode ser qualquer um.

O chamado até faz muita coisa na Obra, mas não entra no céu, pois não foi escolhido.
O chamado prega a palavra, mas não vive o que prega.
O chamado é prestativo, mas não se envolver por completo.
O chamado está presente, mas não tem presença.
O chamado é como o vaga-lume, hora acende ora apaga, mas não ilumina, não é luz do mundo, pois não tem a luz.
O chamado é como a vírgula em uma conta numérica de valores, ele muda de casa, mas não agrega valores.
Ele demonstra o valor, mas não o possui, está presente até em 0,0, ele está no meio, mas apenas para separar.
O valor do ESCOLHIDO se destaca quando ele está em meio aos chamados, pois é ali que ele é reconhecido quando não se desanima em ver tantos chamados e poucos escolhidos.

Você tem um chamado? Amém, mas que você possa ser um escolhido.

Em espírito
Por Daniel Alves Pena

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