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Shavuot — Festa das Semanas — Yom HaBikurim

  • Erev Shavuot — 5 Sivan.
  • Shavuot (שבועות‎) — 6 Sivan (na Diáspora também no dia 7.
Shavuot, a Festa das Semanas (ou Dia de Pentecostes, na terminologia cristã), é um dos três festivais de peregrinação (Shalosh regalim) ordenados na Torá. Shavuot marca o fim da contagem do Omer, o período entre Pessach e Shavuot. De acordo com a tradição rabínica, os Dez Mandamentos foram dados neste dia ao Povo de Israel reunido na base do Monte Sinai. Durante esta festa, a porção da Torá que contém os Dez Mandamentos é lida na sinagoga, assim como o Livro de Rute. É tradição comer alimentos lácteos durante Shavuot. pois é assim que acontece.


Shavuot, a Festa das Semanas, é uma das três festividades de peregrinação, juntamente com Pessach e Sucot. Nessas festas, todo o Povo Judeu vinha a Jerusalém na Antiguidade quando o Templo Sagrado estava lá e ofereciam animais e cereais em sacrifício. Shavuot é observada no final da contagem de Omer: a contagem das sete semanas (na verdade 50 dias) do primeiro dia de Pessach. No início da contagem, os Judeus traziam um Omer (unidade de medida Bíblica) de grãos da primeira colheita de cevada para o Templo Sagrado, e no final traziam um Omer de grãos da primeira colheita de trigo.

As sete semanas na contagem do Omer são a origem do nome da festa.
Uma festa fundamentalmente agrícola, Shavuot também é chamada de Festival da Colheita e Festa das Primícias (Bikurim), comemorando o costume de se trazer oferendas ao Templo Sagrado advindos das primeiras frutas da colheita e os primeiros animais nascidos do rebanho. Este aspecto agrícola do festival foi mantido mesmo depois da destruição do Templo Sagrado: entre os símbolos da festividade estão as sete espécies com as quais a Terra de Israel é abençoada: trigo, cevada, uvas, figos, romãs, azeitonas e tâmaras.

Shavuot também é a Festa da Outorga da Torá. De acordo com a tradição foi neste dia que a Torá foi dada ao Povo Judeu no Monte Sinai. Durante o período em que a maioria do Povo Judeu estava na Diáspora, e não podia celebrar Shavuot como uma festa agrícola, as tradições religiosas tiveram prioridade. Com o estabelecimento dos assentamentos na Terra de Israel, os novos agricultores (principalmente nas comunidades de kibutzim e nos moshavim) restabeleceram o aspecto agrícola da festa como foco principal e uma rica tradição desenvolveu-se em torno das cerimônias que comemoram a entrega de Bikurim.

Shavuot também possui ligação com o Livro Bíblico de Ruth, que relata a história de Ruth, a Moabita, que se agregou ao Povo Judeu e que também é ancestral do Rei David. Esta história está ligada com Shavuot, pois ela aconteceu durante a colheita do trigo, em torno da época dessa festa.

Também existe uma conexão entre a dinastia real de David e a festa de Outorga da Torá. De acordo com a tradição, David nasceu e morreu em Shavuot. A história de Ruth enfatiza que qualquer pessoa pode agregar-se ao Povo Judeu e aceitar a Torá, mesmo sendo de outra nação, ou até mesmo de uma nação inimiga.
 

Costumes da Festa

Rezas na noite de Shavuot – Um costume ligado com a tradição é de que a Torá foi dada em Shavuot: desta forma, na noite da festa, é costumeiro aprender sobre a Torá durante toda a noite nas sinagogas para se preparar para o recebimento da mesma, assim como uma noiva se prepara para receber o noivo. Os textos que são estudados variam de uma comunidade para outra, mas geralmente incluem passagens da Torá, da Mishná e Zohar.
 
A Leitura do Livro de Ruth – No dia de Shavuot, o Livro de Ruth é lido na sinagoga e a leitura é acompanhada por várias canções litúrgicas ligadas com os preceitos da Torá.
 
Comer laticínios – Este é um costume relativamente novo, cuja origem não é muito clara. Muitos Israelenses, não especificamente religiosos, adotaram este costume e preparam refeições diferenciadas baseadas em produtos laticínios disponíveis em Israel.

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