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A fé melodiosa e as dores de alguns



E  ninguém precisa de um  neurocientista para explicar que a manipulação de  ritmos, tonalidades e intensidades de uma melodia pode provocar emoções  fortes.

Mas  afinal o que eles dizem sobre o tema.

A sensação de prazer que sentimos ao ouvir música está associada diretamente com a liberação de dopamina no cérebro. (Neurotransmissor envolvido no controlo de movimentos, na aprendizagem, no humor, nas emoções, na cognição, no sono e na memória).

O mesmo neurotransmissor relacionado com o prazer sentido ao ingerir certos alimentos, com o bem estar físico e mental após o exercício físico, o sexo, a assimilação de drogas ou com a sensação de Poder, da extrema felicidade e de ter muito dinheiro, 

Ouvir  música com ajuda da Ciência


Muitos  estudos têm mostrado ao longo das últimas décadas que a música estimula várias  regiões do cérebro de uma só vez, incluindo as partes responsáveis  ​​pela emoção, memória, controlo motor, tempo e linguagem. Enquanto a  letra de uma canção ativa os centros de linguagens (tais como Área  de Broca), outras partes do cérebro realizam uma associação temporal  – remetendo os nossos pensamentos (e sentimentos) para um primeiro beijo ou  uma viagem marcante efectuada ao som de determinada canção.

“É  como se o cérebro pega-se fogo quando estamos a ouvir  música“, esclarece Istvan  Molnar-Szakacs, um neurocientista da Universidade  da Califórnia (Los Angeles) em  entrevista à revista Science  News. “Em termos de imagiografia que capturamos do cérebro, os  estudos mostraram que a escuta de música ativa várias partes em simultâneo, o  que corresponde a muito mais partes do que qualquer outro estímulo produz no  ser humano”.

O  fato da música ativar tantos sistemas cerebrais de uma só vez é a razão que  a torna tão arrebatadora e prazerosa. A música exerce o seu efeito mais  profundo no núcleo emocional do cérebro, o sistema  límbico. Nessa zona, a música muda praticamente todas as áreas do cérebro  responsáveis ​​por regularem as emoções, como o neurocientista Stefan  Koelsch da Freie  Universität Berlin descreve  em vários artigos sobre Ciências  Cognitivas.

O  mais espantoso é que a música ativa automaticamente áreas do cérebro que são  essenciais aos sentimentos de prazer e recompensa. Tanto assim é que os mesmos  centros de prazer do cérebro que ficam ativos quando ouvimos as nossas músicas  favoritas são exatamente iguais aos que são ligados quando o ser humano come  chocolate ou tem… relações sexuais!


Sendo assim, o que algumas pessoas sentem em uma Igreja é bem semelhante ao  que alguns sentem em um bar.
 Enquanto não houver música ninguém dança, mas se tiver música percussivas o  embalo é garantido.

Se a música for sentimental que fale de dores de perdas elas choram e ficam  emotivas, uma vida totalmente sensorial, motivada por instintos cerebrais que se  comportam da mesma forma.
 Quem nunca viu uma pessoa chorando ao ouvir um hino, quem nunca presenciou uma  pessoa chorar em um bar ao ouvir um Pablo da vida. (Sofrencia)

Não quero com essas linhas comparar apenas trazer uma reflexão sobre o que  tem nos motivado a ter determinadas atitudes.
 Se a circunstância direciona meu comportamento, logo não sou direcionado pelo HaRuach  Hakodesh.

By Daniel Alves Pena

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