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Até quanto minha visão moral tem interferido na ética religiosa?



A obra é composta de um tronco maior chamado Jesus e em contra partida para a ser composta por galhos menores que instituem as igrejas na Obra. Jesus ao morrer na cruz abriu mão de sua questão moral para que a ética de Deus prevalecesse dando a todos nos o direito de alcançarmos a salvação como um todo. Pensemos nisso. Jesus sabia que a vontade de Deus Pai era soberana e tinha essência pura e verdadeira, em nome dessa ética ele não deixou-se levar por sua questão moral, quando falo da moral de Cristo me refiro as questões humanas como ser desprezado e não querer desprezar, ser esbofeteado e não querer esbofetear, ser chicoteado e não querer chicotear em suma ser crucificado e não querer crucificar e sim querer perdoar-nos por não sabermos o que fazíamos.

Dentro desta lógica retorno ao mundo moderno onde é o quintal de nossa casa ou seja as igrejas em Obra de Restauração. Até quanto os pensamentos morais de nossos pastores tem interferido na ética da igreja como um todo e até quanto essa moral tem interferido na APOIORT.

O meu querer moral de revidar ou fazer valer a minha vontade não pode interferir no querer coletivo da igreja ou da APOIORT. Se o meu querer é proveniente da palavra e seu sentido é genuíno e soberano, deve ser estendido aos demais que ainda não foram alcançados pela voz Restaurador. Se minha visão moral é pautada na vontade Divina de Deus e seus princípios básicos restauradores será fácil para mim entender a base da restauração se eu mesmo ainda não tiver sido restaurado se torna difícil quere restaurar ou querer que a Restauração seja um todo em meio a uma sociedade religiosamente correta, mas sem essência restauradora.

Em espírito

Por Daniel Alves Pena

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