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John Smyth ,Thomas Helwys e os Batistas

John Smyth (1570/1612)
É considerado por muitos historiadores o fundador da Igreja Batista, junto com Thomas Helwys, no ano de 1609.
Foi ordenado ministro da Igreja Anglicana em 1594. Após um certo período, uniu-se aos congregacionalistas, tornando-se um dissidente inglês.Em 1608, Smyth, Helwys e vários membros da congregação inglesa, em Gainsborough, emigraram para a Holanda, em busca de tolerância religiosa.
Lá eles tiveram contato com membros da Igreja Menonita e aceitou a doutrina do batismo de adultos (há dúvidas se foi por aspersão ou por imersão).Outros fatos marcantes de sua teologia foram o arminianismo, disciplina espirtual rígida e o reconhecimento de duas lideranças na igreja: pastor e diácono.



Antes de sua morte aderiu à Igreja Menonita, sendo que o trabalho de continuação da Igreja Batista foi tomado por Thomas Helwys.

05/07/2006 - Bolivia - Irmãos Menonitas
05/07/2006 - Bolivia - Irmãos Menonitas

Thomas Helwys (1550- 1616) foi um advogado inglês e é considerado um dos co-fundadores da Igreja Batista, junto com John Smyth, em 1609, na Holanda.Helwys foi quem levou a congregação novamente para a Inglaterra, em 1611. No seu país de origem, ele escreveu o folheto Uma Declaração Breve do Mistério da Iniquidade, no qual alertava a monarquia a ser submter a Deus e uma crítica do papado e dos puritanos. Helwys tentou entregar pessoalmente este folheto ao rei Jaime I de Inglaterra, porém não conseguiu.
O folheto foi encontrado na prisão, onde permaneceu Helwys até morrer.O seu trabalho gerou 5 igrejas batistas gerais até 1624 e por volta de 47 em 1650.
Batista é um termo descrevendo indivíduos pertencendo a uma igreja batista ou uma denominação batista. O nome é derivado de uma condenação que seguidores de jesus cristo são mandados a serem batizados (por imergir em água) como uma exposição pública de sua fé, e assim aderentes da fé de batista rejeitam batismo infantil.
Enquanto o termo “batista” tem suas origens com os Anabatistas, e às vezes foi visto como pejorativo, a denominação se historicamente é ligado ao Dissidente inglês ou Separatista ou movimentos de Anticonformismo do século XVI.
A religião batista surgiu na Inglaterra, num tempo de reforma religiosa intensa.Os batistas tipicamente são considerados protestantes. Alguns batistas rejeitam essa associação. A maioria das igrejas batistas escolhem associar-se com grupos que fornecem apoio sem controle. A maior associação batista é a Convenção Batista do Sul dos Estados Unidos, mas, há muitas outras associações de batistas no mundo.
No Brasil, as maiores são a Convenção Batista Brasileira e a Convenção Batista Nacional.

As Igrejas Batistas formam uma família denominacional protestante de origem inglesa. Está presente em quase todos os países do globo. No ano de 2007 existiam 37 milhões de membros e 170 mil igrejas espalhados pelo mundo, sendo que 21 milhões apenas nos Estados Unidos e Canadá, e cerca de 2 milhões no Brasil.
DoutrinaJoão o Batista.
Doutrinariamente, os batistas possuem algumas particularidades:Crença no Batismo Adulto por imersão
- assim como os anabaptistas eles creêm que o batismo seja uma ordenança para as pessoas adultas (ordenança, para os batistas, é diferente de sacramento: deve ser obedecida, mas é apenas ato simbólico e não obrigatório para salvação), que deve ser respeitada a menos que o indíviduo não tenha oportunidade de ser batizado.

A diferença em relação aos anabaptistas, é que os batistas praticam o batismo por imersão.Celebração das ordenanças do batismo e também da ceia memorial (não-sacramental), repetindo o gesto de Cristo e os apóstolos (“fazei isso em memória de mim”) partilhando-se o pão e o vinho entre todos os membros da Congregação.Separação entre Igreja e Estado
- antes mesmo do Iluminismo, já havia a consciência da separação entre Igreja e Estado entre os batistas.Liberdade de Consciência do Indivíduo – o crente deve escolher por sua própria consciência a servir a Deus, e não por pressão estatal ou de Igreja Estabelecida.
Autonomia das Igrejas locais
- como os batistas originaram do Congregacionalismo, enfatizam a autonomia total das comunidades locais, que podem agrupar-se em convenções. A exceção são os Batistas Reformados, que se originaram do calvinismo Presbiterianismo e dos Batistas Episcopais, que surgiram de missões anglicanas no Zaire.
Em termos de organização, a maior parte das igrejas batistas operam no sistema de governo congregacional, isto é, cada igreja batista local possui autonomia administrativa, regida sob o regime de assembléias de caráter democrático. Entretanto, a grande maioria das igrejas batistas são associadas a “convenções”, que são, na verdade, associações de igrejas batistas que procuram auxiliar umas às outras em diversos aspectos, como jurídico, financeiro e formacional (criação de novas igrejas). Essas associações não possuem qualquer poder interventor nas igrejas, pois uma das características da maioria dos batistas é a autonomia de cada igreja local.
Os batistas tradicionalmente evitaram o sistema hierárquico episcopalista como é encontrado na Igreja Católica Romana, Anglicana e entre outras igrejas, como entre os metodistas. Todavia, existem variações entre grupos batistas, como a Igreja Episcopal Batista (de governo, obviamente, episcopal), presente em vários países da África e a Igreja Batista Reformada, de governo presbiterial
Curiosidade:
John Smyth (1570 — 28 de agosto de 1612) é considerado por muitos historiadores o fundador da Igreja Batista, junto com Thomas Helwys, no ano de 1609.
Foi ordenado ministro da Igreja Anglicana em 1594. Após um certo período, uniu-se aos congregacionalistas, tornando-se um dissidente inglês.
Em 1608, Smyth, Helwys e vários membros da congregação inglesa, em Gainsborough, emigraram para a Holanda, em busca de tolerância religiosa. Lá eles tiveram contato com membros da Igreja Menonita e aceitou a doutrina do batismo de adultos (há dúvidas se foi por aspersão ou por imersão).
Outros fatos marcantes de sua teologia foram o arminianismo, disciplina espirtual rígida e o reconhecimento de duas lideranças na igreja: pastor e diácono.
Antes de sua morte aderiu à Igreja Menonita, sendo que o trabalho de continuação da Igreja Batista foi tomado por Thomas Helwys.

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