Ministro Joaquim Benedito Barbosa Gomes, um marco para o Brasil
Joaquim Benedito Barbosa Gomes |
Se for candidato eu voto neste homem de bem e com coragem, não se importa com o que pensam dele e sim em fazer justiça, coisa rara em nosso país.
Ao meu ver o ministro do STF Joaquim Benedito Barbosa Gomes seria o melhor presidente da República que o nosso Brasil poderia ter, mas sei que tentarão de todas as formas desqualificá-lo, afinal, em 102 anos, ele foi o terceiro negro a chegar ao supremo, diante a uma elitizada raça branca.
Embora se digam que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro, sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).
Ao meu ver o ministro do STF Joaquim Benedito Barbosa Gomes seria o melhor presidente da República que o nosso Brasil poderia ter, mas sei que tentarão de todas as formas desqualificá-lo, afinal, em 102 anos, ele foi o terceiro negro a chegar ao supremo, diante a uma elitizada raça branca.
Embora se digam que ele é o primeiro negro a ser ministro do STF, ele foi, na verdade, o terceiro, sendo precedido por Hermenegildo de Barros (de 1919 a 1937) e Pedro Lessa (de 1907 a 1921).
Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, noroeste de Minas Gerais. É o primogênito de oito filhos. Pai pedreiro e mãe dona de casa, passou a ser arrimo de família quando estes se separaram. Aos 16 anos foi sozinho para Brasília, arranjou emprego na gráfica do Correio Braziliense e terminou o segundo grau, sempre estudando em colégio público. Obteve seu bacharelado em Direito na Universidade de Brasília, onde, em seguida, obteve seu mestrado em Direito do Estado.
Foi Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), tendo servido na Embaixada do Brasil em Helsinki, Finlândia e, após, foi advogado do Serpro (1979-84).
Prestou concurso público para procurador da República, e foi aprovado. Licenciou-se do cargo e foi estudar na França, por quatro anos, tendo obtido seu mestrado e doutorado ambos em Direito Público , pela Universidade de Paris-II (Panthéon-Assas) em 1990 e 1993. Retornou ao cargo de procurador no Rio de Janeiro e professor concursado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Foi visiting scholar no Human Rights Institute da faculdade de direito da Universidade Columbia em Nova York ( 1999 a 2000) e na Universidade da Califórnia Los Angeles School of Law ( 2002 a 2003). Fez estudos complementares de idiomas estrangeiros no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Áustria e na Alemanha. É fluente em francês, inglês, alemão e espanhol. Toca piano e violino desde os 16 anos de idade. Foi indicado Ministro do do STF por Lula em 2003.
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